quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A era Pc Gusmão e o novo Vasco

Desde a chegada de Pc Gusmão ao comando técnico do Vasco, perdemos apenas uma partida, ganhamos o título da Copa da Hora e estamos invictos no Pós - Copa. Ainda é cedo para dizer com certeza que o Vasco brigará pelo título, mas esse sonho pode ser possível sim com a chegado do atual comandante da Nau Vascaína. A primeira medida tomada por Pc foi recuperar e dar moral aos atletas que estavam em baixa, caso de Rafael Coelho, Nilton, Dedé, Fernando, Fágner entre outros. Feito isso, acertar a defesa foi a grande prioridade, o que de fato já podemos constatar pelos três últimos jogos do Gigante da Colina, não tomamos nenhum gol e em seis jogos, a rede balançou apenas duas vezes a meta de Fernando Muralha Prass. A filosofia segundo Nilton é — se não marcamos gols, não podemos levá-los.
Isso comprova que o Vasco de Pc Gusmão possui uma defesa segura e organização tática. Dedé, pouco aproveitado pelos antigos treinadores e que quase teve seu contrato terminado, hoje é titular inquestionável, a antecipação das jogadas e o desarme tem sido uma de suas virtudes. Fernando Brucuta, não é um primor de zagueiro e é lento, mas não podemos negar que quando atua, o miolo de zaga fica mais seguro e é evidente que ele desempenha um papel ali, o de orientação e posicionamento, percebam que este ponto é o forte dele, além de orientar o companheiro, em algumas jogadas ele consegue evitar o gol pelo bom posicionamento.
Nilton foi recuado para atuar como terceiro zagueiro e o objetivo de Pc de recuperar as boas atuações deste quando chegou ao Vasco parece que vai sendo conquistada. Rafael Carioca tem função exclusivamente tática, para torcida é difícil enxerga-lo no jogo, mas ele joga cada vez melhor, firme no combate e seguro no toque de bola.
O próximo passo é entrosar o ataque, isso virá com o tempo, acredito que será quando todos adquirir ritmo de jogo ideal. Se Zé Roberto, Felipe, CA, Eder Luis derem tudo que pode dentro de campo, o título ou vaga na Liberta é sim possível.
Pelo discurso dos jogadores podemos perceber que eles já acreditam nesta possibilidade, o que significa dizer que é reflexo do trabalho de Pc Gusmão, mecheu com os brios dos jogadores, recuperou outros e deu padrão tático ao vasco.
A mídia ainda dá pouco crédito a este time do vasco, mas é bom ficarem atentos, logo logo estaremos nas cabeças.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Coluna Jogos Para Sempre

GOL DO JUNINHO, MONUMENTAL!

A partir de hoje começarei a postar uma série de jogos do nosso glorioso time, jogos que até hoje estão vivos e ficaram marcados para nós torcedores e sintetizam um pouco da nossa líndíssima e vitoriosa história.
Vamos ao ano de 1998, Copa Libertadores da América, após passar por Cruzeiro nas Oitavas-de-final e Grêmio nas Quartas-de-final, o Gigante da Colina enfretaria o River Plate na Semi-final, que na época tinha um time forte com nomes como Sorín e Gallardo e era o atual Campeão da Supercopa da Libertadores.
A primeira partida aconteceu em São Januário, 1 x 0 pro Vascão, gol do Pantera Donizete. O jogo de volta foi especial, o River vencia o jogo por 1 x 0 e levava a decisão para os penáltis com um gol de Sorín depois de uma bola alçada na área em cobrança de falta.
O vasco foi pressionado em boa parte do jogo, mas fazia uma partida segura saindo nos contra-ataques, porém sem efetividade, mas aos 37 minutos do segundo tempo, Vágner sofre falta e Juninho Pernanbucano imortaliza uma cobrança de falta perfeita. Ali o Vascão passaria para final da Liberta e se consagraria Campeão da América no ano de seu centenário, algo que nenhum clube brasileiro conseguiu até hoje.
Faltavam oito minutos para acabar o jogo e a ampreensão tomou conta dos corações vascaínos quando o River ainda tem tempo de acertar uma bola na trave no último lance da partida.
O gol de Juninho "vive" até hoje em um cântico da torcida, uma verdadeira homenagem para um gol que estará para sempre na memória dos torcedores e na história do Clube de Regatas Vasco da Gama.







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Galvão beija a América








Abaixo, segue uma reportagem especial do SporTV sobre o jogo realizado no Monumental de Nuñez (ARG):




























Ficha do Jogo:

Data: 22.07.1998 (Quarta-feira) às 21h40.

Competição: Taça Libertadores da América (Semifinal - Jogo de Volta).

Estádio: Monumental de Núñez, em Buenos Aires (ARG).

Árbitro: Guido Aros (CHI), auxiliado por Jaime Toro (CHI) e Héctor Poblete (CHI). Árbitro Reserva: Geraldo Bertone (ARG).

Público: 55.000 (estimativa). Renda: US$ 863.731,00 (aproximadamente R$ 1.036.000,00).

RIVER PLATE: Burgos; Hernán Díaz, Ayala (Sarabia 26' do 1º), Berizzo e Sorín; Escudero (Montserrat 30' do 2º), Astrada, Solari e Gallardo; Pizzi (Rambert 22' do 2º) e Angel. Técnico: Ramón Díaz. Banco: Bonano, Placente, Aimar e Gómez.

VASCO: 1-Carlos Germano; 18-Válber, 3-Odvan, 4-Mauro Galvão e 6-Felipe; 5-Luizinho, 8-Nasa, 11-Ramon (15-Alex 39' do 2º) e 16-Pedrinho (31-Vágner 28' do 2º); 7-Donizete e 9-Luizão (19-Juninho 16' do 2º). Técnico: Antônio Lopes. Banco: 24-Caetano, 13-Maricá, 21-Mauricinho e 22-Sorato.

Gols: Sorín 21' do 1º - River Plate 1 a 0.

Juninho (falta) 37' do 2º - 1 a 1.

Cartões Amarelos: Escudero (River Plate); Carlos Germano, Odvan, Nasa, Ramón e Mauro Galvão (Vasco).

Cartões Vermelhos: -

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Deu pro Gasto

Ontem no Maraca, o Gigante da Colina enfrentou o FRAmengo e não saiu do 0 X 0. O clássico não teve muitas chances pra sair do zero para ambos os lados, mas os goleiros mandaram bem, principalmente o Fernando MURALHA Pras, que entrou pra história fazendo três defesas incríveis e pegando uma falta muito bem cobrada pelo Pet. Se o jogo foi abaixo do esperado, pelo menos serviu Pra dar ritmo aos estreantes, e o que podemos esperar pela frente é um time que vai dar trabalho, já são 5 jogos sem perder e uma evolução que de fato vem acontecendo.



Muralha
O primeiro tempo foi do Vasco, a mulambada ficou a maior parte do tempo se defendendo e congestionou do meio pra trás. De bons momentos, tivemos 3 chutes de fora da área, duas com o Zé Roberto depois de partir em velocidade pela esquerda e roubando uma bola na intermediária, e uma com o Felipe que foi bem marcado pelo Willians e sentiu a falta de ritmo pedindo pra ser substituído. Os dois renderam belas imagens ao esculachar o Juan e o Borja, colocando a bola entre as pernas dos marcadores, especialidade vascaína que há tempos não víamos.


Entortando Mulambos: Especialidade da Casa

No segundo tempo, o time do goleiro Bruno voltou mais disposto e com o Vasco indo pra cima, aproveitava os contra-golpes. Nunes saiu para a entrada do nosso Capitão Carlos Alberto, mas ele ciscou pra lá e pra cá, sem fazer nada de efetivo, Felipe saiu e deu lugar ao Éder Luiz que entrou bem e mostrou um pouco do que vem por aí, correria pra cima das defesas adversárias caindo pelos lados do campo, mostrou também boa visão de jogo em uma tabela que colocou o Fágner na cara do gol. Este entrou no lugar do Irrazábal que foi um pouco estabanado na marcação dando muito espaço ao Juan, no apoio se atrapalhou também, mas acho que irá melhorar, não se omite e se apresenta para o jogo dando opções de ataque para a lateral-direita.




Vem que vem, Zé Mané!








O sistema defensivo mandou bem, nossos zagueiros foram seguros a maior parte do jogo e o Dedé já se firmou neste time, se antecipa muito bem e rouba muitas bolas assim, na marcação é duro e mostra firmeza. O Fernando também não deu mole e fez uma bela partida, no lance que o Prass defendeu o chute do Borja, ele não tinha muito o que fazer a não ser dar aquele carrinho, que serviu para o atacante mulambo não chutar de primeira e possibilitar a defesa do nosso goleiro. Fernando Brucuta não tem tanta velocidade como o fazedor de pênalti Titi, mas podem observar que quando ele atua nossa defesa transmite mais segurança, ele consegue no decorrer do jogo dar boas instruções ali atrás com sua experiência.

Os volantes jogaram como manda o figurino, Rafael Carioca cobriu as investidas do Irrazábal e joga cada vez melhor, Nilton ficou quase como um terceiro zagueiro e desta vez não deu as costumeiras furadas, já o Rômulo foi bem apagado e quase não foi notado no jogo.

No fim do jogo, em falha de saída de bola, Vinícius Pacheco, e os “canetados” Borja e Juan pararam em cima do milagre efetuado pelo Fernando Prass, que ainda se viu diante de uma cobrança de falta do Pet em que nosso goleiro mostrou à urubuzada que os tempos são outros.

Não podemos deixar de falar do show de nossa torcida, maioria esmagadora no Clássico, o que reflete que o outro lado estava realmente com medo de levar uma sova. É continuar deste jeito, pois, certamente o Vasco vai lutar lá na parte de cima da tabela do Brasileirão.

Mostrando como é que se faz!